A Ginástica Rítmica surgiu na Europa, como um modo de aliar ritmo e expressividade aos movimentos da Ginástica tradicional. Na década de 30, o músico e professor de Educação Física Heinrich Medau introduziu a bola, o arco e as maças no desporto em que realçou o uso da introdução dos aparelhos com o corpo, para suavizar os movimentos bruscos, que praticados pelos homens na Ginástica Artística, e introduziram a música e novos aparelhos para exaltar a feminilidade das ginastas.
Em 1975, através da decisão tomada pela Assembleia Técnica num Congresso, passou a chamar--se oficialmente de Ginástica Rítmica Desportiva (GRD).
A partir de 1963 começaram a realizar-se os primeiros campeonatos mundiais. Em que a maior parte dos equipamentos que são utilizados actualmente foram, introduzidos nas competições, com a excepção da fita e das maças.
(Imagem: Lori Fung)
Em 1980 o desporto foi reconhecido pelo Comité Olímpico Internacional, e foi integrado nos Jogos de Moscow, como desporto de apresentação e deixou de ser um desporto, e mudou-se o nome para Ginástica Rítmica. Na Olimpíada de 1984, em Los Angeles, o desporto passou a valer medalhas com competições individuais. As melhores ginastas do mundo, eram provenientes dos países do Leste Europeu. A primeira medalha de ouro olímpica do desporto foi a Canadense Lori Fung.
Em Atlanta-96, foi introduzido a competição de conjunto nos Jogos Olímpicos.
Nos jogos de Sydney, em 2000 o conjunto da Rússia ficou em 1º lugar.
A Ginástica Rítmica tem dois tipos de provas: o individual e o de conjunto.
Nos campeonatos individuais nas categorias juvenil e adulta, a ginasta obrigatoriamente participa em quatro provas dos cinco aparelhos. Esses aparelhos são definidos a cada ciclo olímpico em que, um aparelho fica de fora.
Aparelhos
Os aparelhos de Ginástica Rítmica Feminina são: arco, maças, corda, fita e bola.
- Divisão das competições:
As competições internacionais são divididas entre Júnior (meninas até 15) e Sénior (meninas de 16 ou mais). As ginastas geralmente começam a treinar muito jovens e têm seu auge no fim da adolescência e início dos 20 anos. Os maiores eventos da GRD são: os Jogos Olímpicos, o Campeonato Mundial, o Campeonato Europeu e o Torneio Internacional de Corbiel-Essones.
- Duração:
Após as Olimpíadas de Barcelona, em 1992, passou a fazer-se ênfase há flexibilidade, porque anteriormente apenas davam ênfase aos movimentos dos aparelhos.
- Júri:
- Pontos:
Em 2003 os critérios foram alterados para uma escala de 30 pontos e mais recentemente para 20. Existem ainda três valores que são adicionados aos pontos finais: valor técnico, valor artístico e valor de execução.
- Vestuário:
O uniforme feminino é composto por maiô sem mangas ou de mangas longas e o tecido pode ser de veludo ou de Lycra, em que pode ser usado um pequeno saiote ou colants por cima, que é ao critério do treinador e o calçado são pontas.
A Ginástica Rítmica é prioritariamente um desporto feminino, mas também ganhou uma versão masculina, que foi desenvolvida no Japão. Nos últimos 20 anos as competições espalharam-se por alguns outros países além do criador que foi o Japão, e hoje é um desporto que é praticado também na Austrália, no Canadá, na Coreia do Sul, nos Estados Unidos, na Malásia, no México e na Rússia.
- Expressão:
Enquanto a versão feminina exprime pela beleza da graciosidade e subtileza dos movimentos, a modalidade masculina exalta a força e resistência que é combinado com a ginástica tradicional feminina com a arte marcial wushu.
- Constituição:
Os homens podem competir em grupos de 6 atletas sem aparelhos, e as apresentações são semelhantes aos do aparelho Solo da Ginástica Artística masculina.
- Elementos de competição:
Os elementos que têm de constar no esquema ou na apresentação são: equilíbrio, saltos verticais e formação de correntes. Nos esquemas individuais o ginasta manuseia quatro aparelhos: dois arcos menores, dois bastões longos, duas maças e a corda.
- Vestuário:
O uniforme é geralmente composto por: camisa, colants ou calções.